Hoje é dia Nacional do quadrinho. E se hoje esse Blog existi é graças aos quadrinhos. Pois não foi nenhum professor que me ensinou a ler, e sim os HQs. Havia, na minha casa, um banheiro de 4 metros quadrados, que só uma pessoa podia habitar por vez, já que o espaço restante era tomado por Gibis. Eu acordava todo domingo cedo, com uma disposição prodigiosa, para ir até a banca e comprar gibis.
Me amarrava no Maurício de Souza, e minha família de saco cheio de ter de ler exemplares seguidos, começou a me ensinar a ler. Dois anos mais tarde tentei fazer gibis, mas meus desenhos eram horrorosos. Por isso, desisti do traço e fiquei com o verbo. Hoje sou apenas um apreciador (E tanto) dos HQs.
Ultimamente ando empolgado com a cena. Gente como André Dahmer e Alan Sieber são gratas novidades. Volta e meia vou a loja Lacucaraha! Ver os últimos lançamentos dos quadrinhistas da nova geração. Acredito que a nata da imprensa carioca, e principalmente brasileira, esteja nos quadrinhos.
Numa sociedade visual, onde o nível de leitura é muito baixo, os Hqs têm uma importância muito grande. Ultimamente a biografia daquele, que na minha opinião, é o maior escrito de todos, Franz Kafka, foi lançada em quadrinhos. E os traços foram feitos por nada menos que Robert Crumb – esse do desenho ai em cima. O livro chama Kafka de Crumb.
Viva Henfil, Angeli, Ziraldo, Arnaldo Branco, Gilbert Shelton, Robert Crumb! E suas crias; os Fradins, Aline, Menino Maluquinho, Capitão Presença, Freak Brothes e Fritz, the Cat.
2 comentários:
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