terça-feira, 8 de janeiro de 2008

They Don´t Need No Education


Li na folha de S.P.; “Criança mexicana se cola à cama para não voltar ao colégio”. Pensei; esse é dos meus! Fazia tudo pra fugir da Escola, botava termômetro no chá, esquecia a carteirinha e sempre arrumava um arranhão no recreio.

O caso agravou quando me mudei para um colégio de burgueses paulistanos. Não podia falar palavrão, o futebol tinha regras malucas fruto da “Sãopaulinozisse” dos garotos. Lá Fui chamado á coordenação porque via playboy. O engraçado é que eu estava no auge da puberdade e a revista era presente do meu pai.

Nessa época peguei trauma do colégio, lembro deste lugar como lembraria de uma prisão. Até porque, a arquitetura era de penitenciária. Nunca mais vi razão social pra essas instituições que até os 15 anos te adestram e depois te ensinam a passar no vestibular.

Esse papo que escola instrui e emancipa é balela. Balela da elite, que necessita de mão de obra. Achei a idéia do mexicano, muito boa. De uma sensatez que só as crianças têm, mas que o colégio insisti em anular.

Como diria Picasso: existem dois tipos de pessoas interessantes no mundo: os Loucos e as Crianças. Para os primeiros há o hospício, para os segundos a Escola.

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