quarta-feira, 12 de março de 2008

Um jogo decidido nos detalhes... que pena!


A reforma tributária é algo importante para o país, pois gera emprego e consequentemente
pode trazer o tal crescimento, tão prometido nas eleições passadas. Mas já disse isso aqui, e vou repetir: a grande parte do políticos se lixa para o povo brasileiro, só querem seus votos.

Por isso, a parte importante da reforma, que viabilizaria um crescimento significativo ao país, ficará em segundo plano. Desoneração de máquinas, ou automóveis; fim do imposto sobre exportação ; e critérios para subsídios e linha de créditos, perderão espaço para acordões com vista ás eleições que se aproximam.

Tudo porque um dos pontos – importantes, lógico, isso é inegável – da reforma, diz respeito a guerra fiscal. Ou seja, a diferença de impostos cobrados por cada estado. Os estados “exportadores” querem que a maior parte do imposto seja cobrado na hora da saída. Já os “importadores” querem, que fora o ICMS (2%), os demais encargos sejam cobrados no destino.

O governo está de acordo com os “importadores”, já os tucanos com os “exportadores”. Uma vez que São Paulo, O Corinto tucano, é um grande “exportador”. Mas isso, não será decidido por eles e sim pelo legislativo. Ai que começa o imbróglio...

A votação poderá se tornar uma imensa troca de favores, entre os governadores e os deputados. E estas uniões serão formadas, muito menos com a intenção de beneficiar os próprios estados, do que para salvarem o próprio mandato. Ou no caso dos oposicionista, ferrar com o mandato alheio.

Só mesmo a mídia poderá barrar esse acordão. Mostrando que a guerra fiscal não é ultimo biscoito do pacote, e que outros pontos, menos eleitoreiros, merecem atenção. Mas cá entre nós, esperar algo da mídia ou dos políticos é uma tarefa quase impossível.

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