terça-feira, 18 de março de 2008

Perdemos feio


Pelé e Maradona marcaram gols marcantes.

Em um deles Maradona correu, raivoso, cuspindo em direção às câmeras.

Em um deles, ou melhor, no milésimo deles, Pelé homenageou as criancinhas de rua.

Ambos estavam ébrios. Maradona de efedrina, Pelé de demagogia.

Maradona foi pego no anti-doping horas depois.

Pelé foi flagrado, anos mais tarde, dando um calote no Unicef.

Maradona tem tatuado no braço Che Guevara. Figura polêmica, Herói argentino.

Pelé tem tatuado no dna a mania de clamar por um mundo melhor, e não faze-lo quando está ao seu
alcance. Um vilão Brasileiro.

Dentro de campo Pelé foi superior. Assim como o Brasil.

Fora dele, Maradona. Assim como a Argentina.

Pelé é um retrato de um país tão talentoso quanto inócuo

Maradona o retrato de um país petulante, como soa toda a inteligência que destoa

E o retrato de Pelé ao lado do Ricardo Texeira diz tudo

Enquanto o de Maradona, ao lado de Fidel, Chavez, Morales - ou seja lá quem for - deixa a pergunta:

Não seria melhor ser derrotado, somente dentro de campo?

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