segunda-feira, 10 de março de 2008

A história, segundo os segundos


Como prever que um dia ensolarado, viraria trágico após um fugaz pé d'agua?

Como prever que uma iminente e sangrenta guerra, seria abafada de forma meteórica e diplomática? Tanto que Carta Capital e Veja, chegaram velhas às bancas, nesta semana, com suas capas panfletárias apoiando um dos dois lados. Uma prática nova, de um retrocesso comum

Como prever que um artista da bola, sairia de cena devido há um acidente de percurso? A pintura que Dodô fez, na quarta-feira, pode ter sido a última de sua carreira, na libertadores.

Porque, dentro do bloco do tempo, só temos acesso ao presente e ao passado? E nunca ao futuro?

Um dos maiores mistério acerca do tempo perde sentido.

O impenetrável futuro é, mais do que nunca, questão de segundos. Esperar poupa mais tempo do que especular. O Passado por sua vez é cada vez mais distante. Tudo é tão rápido que eu nem me lembro...

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