quinta-feira, 10 de julho de 2008

Na verdade a vaidade

Quando o paulistano Muricy (de quem sou grande crítico) disse que a bola pune, os cariocas riram. Aqui é Mengão, Nense, Fogão, Vascão! - Berraram, com a confiança inabalável, embora sem motivos.

O pessoal do lado de cá da ponte aérea ironizou perguntando: quem é Muricy?

Orá é um homem forte dentro do clube que nos últimos 3 anos ganhou mais do que o futebol carioca nos últimos 15 anos.

Na verdade, as rizadas xenófobas não permitiram perceber que – não só no futebol – o tempo passou pro Rio de Janeiro e a Garota de Ipanema hoje é muito mais obra do seu personal cirurgião plástico do que de Vinícios e Tom.

Aonde quero chegar com isso?

Quero dizer – pedindo licença poética ao capitão nascimento – que o futebol carioca é um fanfarrão. Há um ano o Botafogo começava a perder o brasileiro por ter uma diretoria que não sabe do que os seus jogadores ingerem – não me venham com esse papo de envenenamento.

O Fluminense a sete dias perdia a libertadores por esquecer que a havia dois jogos entre a vitória do Boca e o título. Já o Flamengo, que há meses atrás protagonizava o mair vexame de um clube brasileiro em uma competição internacional, perdeu o brasileiro ontem.

Vão ter os que argumentarão: O Mengão é diferente porra! Só se for na modalidade do amadorismo. Que aliás passa por essa confiança hegemônica e injustificável. Na verdade são todos iguais, rindo um dos outros e completamente inebriados pela filosofia de sua diretoria.

A prepotência tricolor, o destempero alvinegro, a passionalidade cruz maltina e a fanfarronice rubro-negra deveriam se limitar á arquibanca. Do contrário, continuarão jurando que serão campões de alguma coisa e rezando pela vinda de novos Messias como foram; Garrincha, Zico, Rivellino e Dinamite.

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