Conceitos estão sempre á merce de serem desmentidos pela realidade. Mas algumas instituições precisam de um mínimo de bom censo, na hora de se auto-conceituarem através da palavra. É o caso do Partido dos Democratas e do Flamengo – time de raça amor e paixão.
Comecemos pela política. José Agripino Maia, do DEM, conseguiu ajudar Dilma Roussef a fazer o impossível. A ministra ia falar sobre o PAC, o maior factóide do governo. Além disso, teria que tratar do Dossiê contra FHC. Um tremendo abacaxi.
Mas com a pior da intenções, José Agripino Maia ajudou a descascá-lo. Foi dizer que ela mentiu aos agente da ditadura, que ele tanto apoiou. Resultado; Dilma ficou horas dissertando sobre seu passado de lutas, lembrou o passado obscuro do Senador e nem precisou a falar de seu presente ou futuro – no caso, a candidatura à presidência.
Já o Flamengo (há o Flamengo). Time de macho, não chora, não amarela, joga pra frente, tem um técnico genial, um artilheiro iluminado e uma torcida que não o deixa perder no Maracanã. Pois bem, isso na cabeça dos homens fortes do Flamengo.
Aliás esses homens fortes, em especial Márcio Braga e Michel Assef deveriam tirar o nome Flamengo do futebol. Para eles, o Flamengo deveria ser uma empresa de advocacia ou um bloco popular – ou melhor populista, como o time – na Gávea, para aristocracia de lá, no qual entrariam negros e pobres para animar a festa. Afinal, no âmbito jurídico e de promoção de festas o Flamengo tem dado show.
Mas em campo, a torcida se calou, chorou – assim como os jogadores -, o artilheiro iluminado dessa vez desviou para o próprio gol e o time do técnico genial tomou um gol de contra-ataque, quando ainda tinha ótima vantagem, mas perdia o jogo.
Assim o América também descascou seu abacaxi, com o gordinho Cabañas (Casa de Banhãs?)
E hoje o pessoal do “onde estiver estarei”, sumiu. E o pessoal do DEM, apareceu - até nos jornais – como vilões. Fazer o que se a vezes não dá pra ficar só no mundo das idéias? O pessoal da estrela – solitária ou vermelha – tá rindo a toa.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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Um comentário:
pelo menos, no fim desta história toda, só uma certeza prevalece:
urubu come de tudo, mas engasga com as bañas.
tipo a imprensa brasileira
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