segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Pitacos de uma semana ausente

Os ouros escassos, esporádicos e individuais, do Brasil, refletem bem a situação econômica do país; dependente do capital externo que visa lucros, em curto prazo, sem nenhum comprometimento com a estrutura.

O nível dos atletas brasileiros melhorou, mas num ritmo menor que os atletas da potências olímpicas. A tendência é que, em Londres, a defasagem seja maior e se não surgirem grandes talentos, nosso desempenho será pior.

Nem Dunga, nem ninguém da delegação brasileira, tem culpa pela derrota para a Argentina. Nossa seleção, é uma banda de rock dos anos 70 fazendo um “revival” - morta, apenas se apresentado graças a fama e ao que pagam por ela. O fiasco diante da Argentina, aconteceu com um ano de atraso.

Já a seleção feminina, para vencer, precisa aprender que futebol é esporte coletivo. Quanto a cobrança de investimentos, eu pulo. Pura demagogia, se a final olímpica foi mais entediante que qualquer jogo do brasileirão, imagine o campeonato capixaba feminino, nem a maior feminista vai pagar para ver.

A maior pena, foi mesmo a derrota no volêi masculino, mas fica o exemplo de que é possível aprender a perder.

A pergunta que fica é: vale a pena o esforço chinês para ser a maior potência do mundo? Acho que os ocidentais acreditam que não, para eles, a tirania só é aceita mediante um boa grana; o país que fique pra depois.

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