quinta-feira, 10 de abril de 2008

A vitória do pasmem!




Parecia um confronto entre duas, das sete maravilhas do mundo – Machu Pichu e Cristo Redentor - embora o futebol de nenhum dos dois times fosse, de fato, uma maravilha.

O time peruano, diante da sua torcida e sobre tamanha altitude, era favorito. As chances do Flamengo eram do tamanho do Cristo Redentor, as do Cienciano do tamanho do Vale dos Incas. Embora forças que elevaram o Cristo ao nível de maravilha, dissessem que os dois times tinham chances iguais. Não tinham.

O Cienciano, de Guevara, provou isso desde os 25 minutos da primeira etapa, ainda que sem Guevara. Para quem não se lembra, Guevara fez parte da seleção de Honduras que eliminou o Brasil de Felipão na Copa América de 2001 e chegou ao vice-campeonato.

Mas, de repente, baixou o espírito no Flamengo de Souza. Não um espírito Inca, mas um espírito incapaz de perder para times medianos, onde quer que seja. Um espírito de uma equipe de mais de 25 anos atrás, que vestia uma camisa muito parecida com aquela que o Flamengo trajava, naquela noite.

Tanto que Souza (pasmem 1) fez boa jogada para o gol de Renato Augusto. Toró se envolveu em uma expulsão, mas (pasmem 2) não foi a dele.

Com um a mais, Toró (pasmem 3) aumentou. Nos acréscimos, Juan marcou o terceiro de falta (pasmem 4). E o Flamengo venceu a primeira, no ano, fora de casa (pasmém 5) e por três gol de diferença (pasmém 6). Algo que não acontecia sabe-se lá desde quando. Assim, provou que o Brasil dos Souzas pode aprontar na América latina dos Guevaras.

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