terça-feira, 15 de abril de 2008

This the end, my friend?



Romário é o esteriótipo, do pior que o carioca pode ser. Muita grana, pouco estudo. Acha que pode palpitar sobre todos assuntos, devido ao seu vasto conhecimento filosófico, adquirido nos intervalos das peladas no leme.

Como é exceção a regra, adora uma extravagância para ressaltar que é raridade. E as extravagâncias parecem bem maiores, quando feitas pelo baixinho. Como escudo contra óbvio – tratarem como ridículo – tem uma marra gigantesca.

Viola, Carlos Alberto, Jean, Souza são discípulos de Romário. Um jogador com caracter bem duvidoso, mas que anda no ritmo que a banda toca - ou seja faz, o jogo de uma sociedade de caracter bem duvidoso. Mas se diferencia dos demais, não só pelo talento, mas pelo cinismo.

Palavrinha bem conhecida no meio esportivo, vide Galvão Bueno. Romário se finge polêmico, quando na verdade é apenas ignorante. Não diz coisas impensáveis, mas sim impensadas. Lógico que as vezes,isso soa engraçado.

Por isso, essa sinceridade quase animalesca, fará tanta falta ao futebol. Já que Chulapa e Caju, andam sumidos e apenas Joel sobrou. Mas o Romário fará mais falta – como já vinha fazendo – dentro de campo. Pois é lá que ele existe, Romário precisa aprender, agora, a ser gente e não apenas centro-avante. Como tal, ele já foi canonizado.

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